Resumo:
Este artigo tem por objetivo analisar o modus operandi da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), consolidado a partir do ano de 2006. As novas formas de proceder, a saber: a instituição de um corpo funcional; o estabelecimento de uma nova forma de gerir violência e uma mudança na sua estrutura hierárquica, passaram a se situar no bojo de práticas que almejou a eficiência das ações criminosas do PCC. Essas articulações desenvolvidas com o intuito de consolidar a sua proeminência no mundo do crime, fez de cada prisão, o seu território. O simbolismo da morte e uma divisão racional das práticas criminosas, representaram a vanguarda de uma hegemonia que se enraizou em vários estados do país, cujas sementes germinaram em São Paulo. Para os procedimentos metodológicos, adotou-se a pesquisa qualitativa e a documental por possuir um conjunto de informações, significados e valores que não necessariamente podem ser expressos de forma quantitativa mediante a operacionalização de variáveis. Os resultados da pesquisa apontam que o PCC elevou a sua condição hegemônica, gerando fortes desafios tanto para a Segurança Pública, quanto para o Sistema de Justiça Criminal brasileiro. Portanto, conclui-se que a organização criminosa PCC, configura-se com proeminência no crime organizado brasileiro, sobretudo após sua reorganização no proceder criminoso, elevando-a para uma categoria de principal grupo criminoso do nosso país.
Descrição:
TAVARES, E. A. S. Segurança pública em xeque: o crescimento do PCC nas prisões brasileiras. 2024. 21f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão em Administração Pública) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2024.