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Conceituar o que seja o homem parece ser uma investigação primordial, ao longo da história do pensamento humano. Uma questão emblemática e de interesse não só do conhecimento tido como estritamente filosófico, mas também do político, religioso etc. Tal questão será retomada por diversos filósofos, dentre eles, Plotino, talvez a maior figura do Neoplatonismo. Plotino nasceu em 204 ou 205 e morreu em 270 (d.C.), vivendo assim em um período singular de nossa história no que concerne à situação política, econômica, cultural e principalmente religiosa. Era o mundo greco-romano onde a filosofia não parecia contentar-se em ser apenas teoria, mas também modo de vida. Neste mundo viveu o homem Plotino e a sua filosofia. Dito isto, este trabalho pretende, de forma sucinta, expor o pensamento do filósofo egípcio no que diz respeito à sua antropologia, refletindo, naturalmente, sobre o homem, as virtudes e as relações destas com a ideia de assemelhar-se ao divino. Para fazê-lo, utilizaremos como base dois escritos plotinianos intitulados Sobre o que é o vivente e o que é o homem e Sobre as virtudes, além, é claro, de outros tratados também de suas Enéadas que complementam e trazem explicações sobre as hipóstases: Uno (e3n), Intelecto (nou~v) e Alma (yuxh/) ―fundamentais para melhor compreensão do pensamento desse autor―, bem como comentadores que reforçam a importância e vivacidade dessa problemática antropológica/ética abordada por ele. |
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