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Tendo em vista a indispensável importância do fator religioso no período de nascimento
e amadurecimento da capitania da Parahyba, o seguinte trabalho busca realizar uma
análise sobre a religiosidade do povo paraibano durante as primeiras décadas de
existência da capitania e a importância que a religião do dominador do território,
desempenhou sobre a população paraibana. Também é objetivo do mesmo, destacar as
relações entre Igreja e Estado no período colonial, mais precisamente no intervalo que vai
desde o início do estabelecimento da colonização ibérica no atual território da Paraíba,
em 1585, até o fim da ocupação neerlandesa em 1654, dando ênfase ao período de
dominação dos batavos sobre a capitania. Nele, também é pretendido abordar as grandes
convulsões religiosas entre católicos e calvinistas que se deram após a conquista do
invasor neerlandês em 1634 e os impactos que o fator religioso gerou sobre todas as
parcelas da sociedade paraibana da época. Para aprofundarmos acerca da germinação da
capitania da Parahyba foram utilizadas principalmente as obras de MACHADO (2019),
HERCKMANS (1982) e AQUINO (1988), que ofereceram um suporte indispensável
para a compreensão do nascimento de Filipéia e consequentemente da Capitania Real da
Parahyba. E para a compreensão do fator religioso, cultural, político e social do período
em estudo foram utilizados como referencial os autores SHALKWIJK (2004), MELLO
(2001), BARLÉU (2016), NEME (1971) e BRITO (2013), estas, obras indispensáveis
para a realização de estudos acerca da religião durante o período domínio holandês nas
capitanias do Norte e consequentemente na Parahyba. |
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