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O ressurgimento e avanço do fascismo na política brasileira têm levantado preocupações
significativas entre acadêmicos e políticos. Esse fenômeno reflete uma interação complexa de
fatores socioeconômicos, culturais e políticos que contribuíram para a erosão das instituições
democráticas e o surgimento de tendências autoritárias no cenário político brasileiro. Um
aspecto-chave desse ressurgimento é o apelo da retórica populista e dos estilos de liderança
autoritária, que ressoam com determinados segmentos da população desiludidos com partidos
políticos e instituições tradicionais. O uso de mídias sociais e plataformas digitais também
desempenhou um papel crucial na amplificação dessas narrativas e na mobilização de apoio a
movimentos populistas e de extrema direita. Além disso, a instabilidade econômica, o aumento
da desigualdade e a corrupção generalizada têm alimentado ainda mais o descontentamento
público e proporcionado terreno fértil para a disseminação de ideologias fascistas. Nesse
contexto, a emergência de líderes carismáticos prometendo restaurar a lei e a ordem e proteger
a identidade nacional encontrou terreno fértil. O ressurgimento do fascismo na política
brasileira pode ser entendido à luz de teorias que exploram a interseção entre fatores
socioeconômicos, culturais e políticos. A análise deste fenômeno envolve uma abordagem
multidisciplinar, combinando análise política, sociológica e econômica. Além disso, análises
de redes sociais e o papel da mídia na disseminação de ideologias também são cruciais para
entender como as mensagens fascistas são propagadas e amplificadas. Estudos recentes sobre
populismo, autoritarismo e nacionalismo oferecem teóricos para contextualizar o fenômeno do
fascismo contemporâneo, como também sites, artigos e livros oferecem uma discussão atual do
assunto discutido. No entanto, é essencial reconhecer que o ressurgimento do fascismo na
política brasileira não é um fenômeno monolítico, mas sim um processo complexo e
multifacetado. Ele envolve a convergência de várias correntes ideológicas, incluindo o
ultranacionalismo, a xenofobia e o autoritarismo, que muitas vezes estão entrelaçadas com o
fundamentalismo religioso e os sentimentos antidemocráticos. |
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