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Neste trabalho procuramos entender como a Igreja Verbo da Vida foi sendo construída no discurso do outro, e como ela foi conquistando seu espaço dentro de forte relação de poder, e como as suas demarcações foram sendo definidas, e, como o Rhema se tornou um campo de disseminação doutrinário, e uma tática de propagar seus ensinamentos a outros cristãos. a Igreja Verbo da Vida juntamente com a sua Escola Rhema, foram e estão sendo interpretada de várias maneiras, como seita, e alguns casos de maneira jocosa, por exemplo, um trocadilho com seu nome afirmando: “Verme da Vida”. Para que entendamos o nosso objeto de estudo, precisamos ter bases seguras em alguma teoria, em nosso caso, o conceito de representação. Representação nos remete a uma ideia, uma conjectura do real daquilo que acreditamos ser, e vivemos pautados nestas interpretações que nos conduzem a caminhar diante da sociedade, ou seja, que nos regulariza dentro dos padrões sociais. Por se uma igreja neopentecostal, a implantação do Verbo da Vida em Campina Grande-PB, ela se deu a partir da tensões de poder, do enfrentamento, de uma disputa de verdade, mesmo diante dos discursos proferidos tanto nas igrejas históricas e pentecostais, como rádio e televisão, pastor Bud, revidava de forma sutil, e silenciosa, ou seja, publicamente, não revidava as afrontas, não ia aos mesmos espaços se defender, mas, mantinha seus discursos, isto é, suas pregações na sua igreja, e no seu centro de treinamento Rhema, e assim sutilmente ia silenciando aqueles que tentava silenciá-lo. |
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