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Os avanços nos investimentos na saúde pública do Brasil têm refletido no
empenho do sistema único de saúde para o tratamento de diversas condições.
Dentre elas, as anomalias craniofaciais representam um desafio, tendo em vista o
impacto que gera diretamente na vida dos pacientes e também a necessidade de
maiores investimentos, pois normalmente necessitam de tratamento multidisciplinar.
Assim, o objetivo deste estudo foi investigar os gastos públicos do sistema único de
saúde no tratamento de anomalias craniofaciais na Paraíba. Para tanto, foi realizada
uma pesquisa na base de dados Datasus e da plataforma Tabnet. As variáveis
pesquisadas foram: AIH’s aprovadas, Valor total de gastos, Média de dias de
permanência hospitalar e Taxa de mortalidade, os quais foram selecionados pela
relevância para a análise, com foco em procedimentos específicos de tratamento de
fraturas faciais, no período de junho de 2017 a junho de 2023. Foram analisadas 259
Autorizações de Internação Hospitalar, totalizando um custo de R$242.877,9 e
média permanência igual ou superior a 1 dia, tendo valor máximo 11,4 dias. Foram
realizadas 58 osteotomias de maxila, 94 osteotomias de mandíbula, 8 reconstruções
totais de mandíbula/maxila, 27 procedimentos de reconstrução parcial de
mandíbula/maxila e 72 procedimentos de alveoloplastia. Dessa forma, fica evidente
a limitação do número de procedimentos considerando-se a demanda do estado da
Paraíba e o período analisado, além do baixo valor investido nos procedimentos,
demonstrando a necessidade de investimentos maiores. Além disso, os dados
apresentados fornecem uma base para futuras pesquisas, visando otimizar os
recursos e melhorar as práticas de saúde no estado. |
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