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A gestação necessita ser bem assistida para assegurar não somente a saúde do bebê, mas também o conforto materno. O objetivo foi avaliar a farmacoterapia utilizada, bem como monitorar os exames pré-natais de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Tratou-se de uma pesquisa de campo, de natureza aplicada, com abordagem qualiquantitativa e descritiva. Para analisar os dados utilizou-se a estatística descritiva, com frequências simples ou absolutas e percentuais, através do software Statistics. Participaram 50 gestantes distribuídas entre 7 Unidades Básicas de Saúde e um Centro de Saúde, de Campina Grande-PB. A maioria, 19 (38%) tinha de 26 a 30 anos, 29 (58%) conseguiu concluir o Ensino Médio, eram multigestas e viviam com companheiro. Apenas 4 (8%) relataram ter feito ou ainda faz uso de algum tipo de droga, lícita ou ilícita. A cada trimestre da gestação eram solicitados testes rápidos e sorologias para Sífilis, Toxoplasmose e HIV, sendo que 2 (4%) delas apresentaram resultados reagentes para HIV, sendo direcionadas ao hospital de referência para iniciar o esquema com antirretrovirais. Com relação a farmacoterapia, 44 (88%) mulheres faziam uso contínuo de medicamentos prescritos por enfermeiros e/ou médicos, assim classificados: grupo A (aparelho digestivo e metabolismo), insulina regular e carbonato de cálcio; grupo B (sangue e órgãos hematopoiéticos), ácido fólico, sulfato ferroso e ácido acetilsalicílico; grupo J (anti-infecciosos para uso sistêmico), cefalexina e antirretrovirais tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC) + dolutegravir (DTG); grupo V (vitaminas), do tipo D e complexo vitamínico e no grupo C (aparelho cardiovascular), a metildopa. Segundo a classificação da Food and Drug Administration e de acordo com o agrupamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, em 6 prescrições haviam medicamentos que necessitavam de maior monitoramento farmacológico. As interações medicamentosas variaram de moderada a grave. As gestantes foram orientadas com relação ao uso correto dos medicamentos garantindo uma farmacoterapia eficaz. Portanto, o farmacêutico deve integrar o corpo clínico no cuidado à saúde da mulher grávida, esclarecendo suas dúvidas e apresentando de maneira eficaz os efeitos benéficos de fármacos, assim como os riscos associados às possíveis reações adversas e interações medicamentosas. |
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