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Dentre os diversos recursos utilizados pelo sistema de saúde brasileiro no combate ao
coronavírus, a telenfermagem apresenta-se como uma das principais estratégias
implementadas nos centros de atendimento, uma vez que permite o manejo de pacientes à
distância, de forma eficaz e segura. Neste sentido, este trabalho teve por objetivo analisar o
impacto do uso da telenfermagem com o advento da pandemia de COVID-19 a partir de uma
revisão integrativa. A pesquisa foi realizada durante os meses de agosto e setembro de 2021,
utilizando bases de dados como LILACS, BDENF e MEDLINE via BVS, SciELO e PubMed,
com os seguintes descritores: “telessaúde”, “telenfermagem”; “assistência de enfermagem”,
“cuidado de enfermagem”, “covid-19”, “pandemia COVID-19”. Os artigos selecionados foram
textos completos, publicados em inglês e/ou português, no período de 2016 a 2021. Ao final da busca,
foram escolhidos 09 artigos para compor a revisão. Destes, 04 correspondem a ensaios
randomizados controlados, 03 a estudos descritivos com abordagem qualitativa e quantitativa
e 01 estudo de reflexão. Após análise minuciosa dos estudos, foi possível observar que
mesmo antes da pandemia, algumas áreas da enfermagem já faziam o uso do
acompanhamento remoto buscando uma maior adesão ao tratamento, monitoramento e
controle de sintomas. Com a pandemia, esse tipo de acompanhamento se tornou mais comum,
visando uma menor disseminação do vírus e maior controle do fluxo de pessoas nos centros
de saúde. Além disso, a telenfermagem passou a ser uma ferramenta de monitoramento e
cuidado para dar continuidade ao acompanhamento de pacientes portadores de outras
patologias. Todos os estudos analisados trouxeram a consulta remota da enfermagem como
um aspecto positivo que deveria ser implementado no sistema de saúde público. Entretanto,
mesmo com a alta adesão a essa prática, dificuldades são enfrentadas e precisam ser melhor
compreendidas através de estudos futuros. |
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