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A pesquisa investiga, as variações linguísticas no português padrão e suas implicações sociais,
com foco no 6º Ano do Ensino Fundamental II. Nesse sentido, a sociolinguística permite
compreender as interações entre língua e sociedade, revelando como fatores como classe,
gênero e localização geográfica influenciam o uso da linguagem. Ademais, o estudo busca
desconstruir estereótipos que alimentam preconceitos, defendendo uma educação que valorize
a diversidade linguística. Para isso, examina formas de variação, como diatópica, diastrática,
diafásica e diacrônica, evidenciando, assim, a complexidade cultural do Brasil e a pluralidade
de expressões linguísticas que refletem sua vasta extensão territorial e a herança de diferentes
grupos étnicos. Além disso, a pesquisa destaca a necessidade de um ambiente educacional
inclusivo, que respeite as particularidades culturais dos alunos, ao mesmo tempo em que critica
os preconceitos linguísticos nas instituições de ensino, onde a gramática normativa muitas vezes
é priorizada em detrimento de outras formas de expressão. Assim, a abordagem ética das
variações linguísticas é discutida, enfatizando suas consequências sociais e culturais. O
trabalho, portanto, propõe alternativas pedagógicas que reconheçam diversas formas de
comunicação como legítimas representações de culturas. Fundamentada em autores como
Antunes (2003), Bagno (2007) Bagno (2020), Bortoni (2005), Brasi (1998), Cardeira (2006),
Fiorin (1998), Fiorin (2010), Geraldi (2002), Gil (2010), Ilari (2009), Koch (2015), Mattos
(2016), Milani (2016), Pau Teyssier (1982), Possenti (2009), Ramos (2008), Ramos (2011),
Rodrigues (2022), Samu (2015), Shortall (2016) e Saussure (2006). a metodologia tem caráter
bibliográfico e qualitativo, inclui análise observacional das práticas pedagógicas; as
considerações finais, por sua vez, reafirmam a importância de valorizar a diversidade linguística
no contexto educacional, promovendo um ensino que respeite as singularidades de cada grupo. |
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