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A Depressão Pós-Parto atinge cerca de 20% das mulheres no mundo, sendo 50% delas não diagnosticadas. Identificar a prevalência de sinais e sintomas depressivos maternos no puerpério imediato e seus fatores associados. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, realizado no período de agosto a outubro de 2023, com 229 mulheres em puerpério imediato (1º a 10º dia após o parto) no Hospital Geral de Campina Grande CLIPSI. Para coleta dos dados foram utilizados dois instrumentos: a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) e um questionário de caracterização da amostra, contendo dados demográficos, socioeconômicos, clinico-obstétricos e comportamentais relacionadas a saúde da amostra de puérperas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba com parecer N° 6.258.689. A variável desfecho do estudo foi a presença de sintomas depressivos (sim, não), avaliada por meio da EPDS. A prevalência de puérperas sugestivas para Depressão Pós Parto (DPP) foi de 13,5%. Mostraram-se associadas ao desfecho, as variáveis: estado civil, uso de tabaco, horas de sono, trimestre de início do pré-natal, número de consultas pré-natal e motivo para amamentar. A alta prevalência de depressão pós-parto evidenciada reforça seu significado como problema de saúde pública, exigindo estratégias de prevenção e tratamento. Para tanto, é importante perceber, dentro de cada contexto populacional especifico, os fatores associados a este desfecho. |
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