Resumo:
O campo de pesquisas científicas na área da fonética toma proporções significativas
nos estudos de língua inglesa, uma vez que existe diferenças entre o repertório
vocálico do inglês e o repertório vocálico do português. O objetivo da presente
pesquisa é analisar a pronúncia das consoantes nasais bilabial, alveolar e velar [m, n,
ŋ] através de uma análise acústica de produções do inglês como língua estrangeira
(L2) por falantes brasileiros em contraste com o inglês como língua nativa (L1) por
falantes americanos dos Estados Unidos. Foi coletado de um grupo de 4 alunos
brasileiros intermediários de inglês-L2 e 2 nativos de inglês-L1. A Metodologia é
qualitativo e quantitativo, consistindo na descrição acústica e estatística das nasais do
inglês como L2, respectivamente. A extração dos dados foi feita manualmente no
Praat (2023) e utilizamos Ambiente R (R Core Team, 2024) para descrição dos
gráficos que descrevem os resultados da presente pesquisa. Como fundamentação,
utilizou-se Lehiste (1970); Davenport e Hannahs (2010); Roach (2009, 2012); Labov
(1972, 2006); Seara (2011); Silva Jr. (2020); Barbosa e Madureira (2015); Ladefoged
(2001); Knight (2013); Katz (2013); Ladefoged e Johnson (2011) e Kent e Read (2015).
Conclui-se que os resultados aqui encontrados não confirmam nossa hipótese de que
as oclusivas nasais bilabial [m], alveolar [n] e velar [ŋ] são produzidas de forma distinta
por falantes brasileiros de inglês como L2, porque do ponto de vista da produção da
nasal não houve diferença significativa.
Descrição:
SOUZA, Wanderlan Soares de. Análise contrastiva de sons nasais [m], [n] e [ŋ] do inglês - L2 produzidos por falantes brasileiros. 2024. 33f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Letras) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2024.