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Manifestação oral de histoplasmose em paciente HIV-negativo: Relato de caso

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dc.contributor.author Martins, Sarah dos Santos
dc.date.accessioned 2024-12-10T11:48:03Z
dc.date.available 2024-12-10T11:48:03Z
dc.date.issued 2023-11-20
dc.identifier.other CDD 617.63
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/33232
dc.description MARTINS, Sarah dos Santos. Manifestação oral de histoplasmose em paciente HIV-negativo: Relado de caso. 2023. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2024. pt_BR
dc.description.abstract A histoplasmose é uma doença infecciosa, com distribuição mundial, causada pelo fungo dimórfico Histoplasma capsulatum (H. capsulatum). Lesões orais são incomuns e, na maioria dos casos, ocorrem na forma disseminada da doença, observada em indivíduos idosos, debilitados ou imunossuprimidos. O objetivo deste estudo é relatar um caso de manifestação oral de histoplasmose em paciente imunocompetente, discutindo sua etiopatogênese, características clinicopatológicas, diagnóstico diferencial, tratamento e prognóstico. Paciente do sexo masculino, 70 anos de idade, agricultor e tabagista, foi encaminhado para avaliação de lesões ulceradas e dolorosas em cavidade oral. Durante a anamnese, relatou histórico de câncer de orofaringe há 12 anos. O paciente, hipertenso controlado, apresentava boa condição geral de saúde, sem linfadenopatia locorregional. Ao exame físico intraoral, foram observadas lesões ulceradas, com bordas discretamente endurecidas à palpação, localizadas em mucosa labial inferior e comissura labial, do lado esquerdo. Lesões semelhantes foram identificadas em ápice e borda lateral direita de língua. Sob a hipótese diagnóstica de sífilis, foi realizada biópsia incisional. A análise histopatológica revelou inflamação crônica granulomatosa não caseosa, apresentando macrófagos epitelioides, linfócitos e células gigantes multinucleadas. No interior dos macrófagos e células gigantes multinucleadas, foram identificadas pequenas estruturas ovaladas, compatíveis com leveduras, prontamente visualizadas após coloração com Ácido Periódico de Schiff (PAS). Exames sorológicos revelaram ausência de reação para VDRL e positividade para H. capsulatum (banda M detectável e banda H não detectável). Dessa forma, estabeleceu-se o diagnóstico definitivo de histoplasmose. Exames adicionais revelaram negatividade para anticorpos anti-HIV1/2 e ausência de alterações pulmonares. O tratamento consistiu na administração de itraconazol (200mg/dia) por 45 dias. Trinta dias após o início do tratamento, houve remissão completa das lesões. Aos 28 meses de proservação, não foram identificados sinais clínicos de recidiva. Em conclusão, a histoplasmose constitui uma das micoses endêmicas mais comuns em países da América e, ainda assim, é frequentemente subdiagnosticada e negligenciada como prioridade em saúde pública. Manifestações orais primárias dessa doença em pacientes imunocompetentes são incomuns e podem mimetizar outros processos patológicos, incluindo neoplasias malignas. Nesse sentido, o presente caso ressalta a importância de incluir a histoplasmose no diagnóstico diferencial de lesões ulceradas em cavidade oral. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Prof. Dr. Cassiano Francisco Weege Nonaka pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Histoplasmose pt_BR
dc.subject Cavidade oral pt_BR
dc.subject Patologia bucal pt_BR
dc.title Manifestação oral de histoplasmose em paciente HIV-negativo: Relato de caso pt_BR
dc.type Other pt_BR


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