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Introdução: Em uma avaliação fisioterapêutica, a inclusão de instrumentos de medida padronizados, sugere resultados mais fidedignos, a fim de prover diagnósticos precisos e consequentemente, favorecer um plano terapêutico assertivo e personalizado para cada indivíduo. Todavia, há um déficit de estudo acerca do uso desses recursos por fisioterapeutas que atuam na área da respiratória, cardiovascular e terapia intensiva. Objetivo: Investigar o uso de instrumentos de medida padronizados (escalas) e a CIF entre fisioterapeutas que atuam na fisioterapia respiratória, cardiovascular e terapia intensiva. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de caráter observacional e de abordagem quantitativa, realizado através de um survey online, utilizando um questionário autoadministrado em formato eletrônico via JotForm divulgado através das redes sociais. O estudo previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), teve os dados tabulados em planilha do Excel e software (SPSS) versão 22.0, os métodos estatísticos utilizados para essa pesquisa correspondem a: média, mediana, desvio padrão e frequência; teste de Kolmogorov-Sminorv; teste de qui-quadrado. Foram incluídos neste estudo fisioterapeutas que atuam nas áreas supracitadas, das especialidades neonatal, pediátrica e/ou adulto, independente da titulação. Como critério de exclusão, estava o não preenchimento de dados. Resultados: Do total de 125 participantes do estudo, todos afirmaram achar relevante o uso de escalas e 89,6% a incorporam na prática clínica, todavia razões como falta de adesão/colaboração da equipe dificultam o uso desses instrumentos. As escalas mais utilizadas foram NIPS, FSS pediátrica, MRC e Borg, para o público neonatal, pediátrico e adulto, respectivamente. Foi encontrada associação (p ≤ 0,01) para o local de atuação e o uso de escalas e CIF. Foi observado que 64,8% não utilizavam a CIF e muitos revelaram não possuir conhecimento acerca da utilização, o que impede o uso dessa ferramenta. Conclusão: Os fisioterapeutas das áreas citadas acreditam na importância e utilizam as escalas na sua prática clínica. Em contrapartida, ficou evidente que o uso da CIF se mostra deficitária na amostra estudada. Assim, se faz necessário novos estudos que associem o uso de escalas com a CIF na prática clínica, além de estratégias que aumentem a incorporação da CIF na rotina profissional. |
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