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Dentre os desafios da amamentação, tem-se a autoeficácia, que consiste na confiança que a mulher possui de ser capaz de alimentar o seu bebê, e está relacionada a diversos fatores que podem interferir neste processo. Tendo como objetivo avaliar a autoeficácia materna para amamentar e a sua associação aos fatores sociodemográficos, obstétricos e puerperais em mulheres no puerpério imediato. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo desenvolvido com 229 mulheres em puerpério imediato, no período entre agosto e setembro, em uma maternidade de um município paraibano. Para coleta dos dados foram utilizados dois instrumentos: a Breastfeeding Self-Efficacy Scale - Short Form BSES-SF e um questionário de caracterização da amostra. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba com parecer N°6.237.703. A prevalência de baixa, média e alta eficácia em amamentar foi de 0%, 12,2% e 87,8%, respectivamente, no período de 6 a 48 horas pós parto. Mostraram-se associadas ao desfecho, autoeficácia em amamentar, as variáveis: número de filhos, prematuridade, tempo de puerpério, amamentação anterior, motivos para amamentar, amamentação na primeira hora de vida e alimentação do RN na maternidade. Os achados não apontaram para nenhum caso de baixa autoeficácia em amamentar neste primeiro momento, o que é um bom resultado, apesar de não constituir garantia de um aleitamento materno exclusivo até o tempo preconizado pelo Ministério da Saúde, pode servir como base para os profissionais que acompanharão o binômio mãe e bebê, e assim fortalecer estratégias educativas sobre amamentação, considerando todos os fatores associados a prática de amamentar identificados para esta população. |
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