Resumo:
A dor crônica é considerada um problema de saúde coletiva, de cunho biopsicossocial e
que exige abordagem multidisciplinar. Já a capacidade para as atividades laborais, deve
ser compreendida como a junção entre as capacidades físicas e mentais de um indivíduo
na consecução dos resultados de uma determinada tarefa, conforme o que é requerido
pelo trabalho. Todavia, a presença de dores musculoesqueléticas pode levar a uma
incapacidade do trabalhador a desempenhar suas atividades e a ter uma boa qualidade de
vida. Com isso, o objetivo do presente trabalho é identificar as repercussões de um
programa de Escola de Posturas na sintomatologia dolorosa musculoesquelética e na
capacidade laboral de trabalhadores das mais diversas áreas da EMBRAPA. Trata-se de
um ensaio clínico quase experimental, do tipo antes e depois, quantitativo, com uma
amostra por conveniência, total de 9 participantes e um tempo de intervenção de 10
semanas, ocorrendo uma vez por semana e com duração média de 45 minutos. Os notórios
achados foram uma amostra com idade média maior que 50 anos, com prevalência de dor
em região de coluna vertebral e apresentando bons índices de capacidade para o trabalho.
A dor foi reduzida após o programa de Escola de Posturas, e a capacidade para o trabalho
manteve-se constante. Conclui-se que os principais impactos do presente estudo mostram
importantes associações clínicas entre a redução da dor musculoesquelética e o programa
Escola de Posturas a curto/médio prazo. Entretanto, o índice de capacidade para o trabalho
permaneceu estável, não apresentando maiores alterações significativas e repercutindo
apenas na manutenção desta, uma vez que a média dos participantes indicaram uma boa
capacidade para o trabalho.
Descrição:
ALVES, Gabriel Muller da Silva. Impacto da escola de posturas na dor musculoesquelética e na capacidade laboral de trabalhadores. 2024. 28f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2024.