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As disfunções sexuais decorrentes dos tratamentos oncológicos são muito comuns,
afetando cerca de 90% dos pacientes. No entanto, os estudos nessa área ainda são
escassos, dificultando a compreensão dessa problemática e de tratamentos eficazes.
Este estudo tem como objetivo investigar as abordagens fisioterapêuticas utilizadas
para tratamento das disfunções sexuais em pacientes com diagnóstico de câncer de
próstata e câncer de colo de útero. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura,
utilizando as seguintes bases de dados e bibliotecas virtuais: CAPES, ScienceDirect,
PubMed, LILACS, SciELO, Wiley Online Library e PEDro. Como estratégia de busca
para pesquisa foram utilizados os seguintes descritores, nos idiomas inglês e
português: “câncer”, “fisioterapia”, “dispareunia” e “disfunção sexual”, combinados
pelo operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão para seleção dos artigos
foram: artigos escritos em português ou inglês com acesso gratuito na íntegra, que
apresentassem estrutura de artigo científico e realizassem intervenção, além de
estarem relacionados ao tema proposto, sem delimitação de período de tempo.
Inicialmente, foram encontrados 1.313 arquivos, e após triagem e leitura, resultaram
em três artigos selecionados. Os estudos demonstraram que, embora os tratamentos
oncológicos sejam essenciais para a sobrevivência dos pacientes, trazem
consequências físicas e psicossociais tanto para os pacientes quanto para seus
cônjuges, afetando sua atividade sexual e qualidade de vida. As abordagens
fisioterapêuticas mais citadas incluem o Treinamento da Musculatura do Assoalho
Pélvico e o uso do biofeedback, que melhoram a consciência corporal e fortalecem a
musculatura pélvica. Além disso, o aconselhamento para casais mostrou-se eficaz na
comunicação e na redução da ansiedade. Apesar disso, a literatura sobre o tema é
escassa, sugerindo a necessidade de mais estudos para que essa população possa
ser mais amplamente beneficiada. |
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