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Antes da síntese de compostos artificiais, plantas e óleos vegetais eram as principais
fontes de ingredientes cosméticos. Nos últimos anos, a demanda por cosméticos cresceu
exponencialmente, impulsionada pela industrialização e pela busca por produtos mais
eficazes. A procura por clareadores de pele e agentes de controle da hiperpigmentação
também se intensificou, especialmente com o aumento do uso de peelings e produtos de
aplicação contínua. A espécie Camellia sinensis, também conhecida como chá verde, chá
preto ou chá da Índia, é uma árvore de pequeno porte, originária da Ásia, pertencente à
família Theaceae e tem sido usada desde a antiguidade, conforme registrado em
documentos e achados arqueológicos. Dela, se produz a segunda bebida mais consumida
no mundo. Os componentes derivados do chá verde apresentam diversas propriedades
que o tornam valioso na fitocosmética, oferecendo benefícios para pele e cabelos, com
ações antioxidantes e umectantes significativas. O extrato de chá verde, obtido das folhas,
é rico em polifenóis como catequinas e epicatequinas, que têm propriedades antiinflamatórias, antioxidantes, antibacterianas e de proteção ultravioleta, funcionandocomo
alternativas aos ativos sintéticos. Os clareadores de pele podem inibir a atividade
catalítica da tirosinase ou a transferência do melanossoma, reduzindo a produção e o
depósito de melanina nos queratinócitos. C. sinensis é amplamente utilizada em
formulações cosméticas por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e de
proteção UV, que combatem o envelhecimento cutâneo e os danos causados por radicais
livres. Dessa forma, este estudo faz uma revisão narrativa da literatura da sua viabilização
e aplicação em cosméticos com efeitos clareadores e antirrugas. |
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