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A Atrofia Muscular Espinhal (AME), é uma doença rara que acomete um indivíduo a cada dez mil. Doença neuromuscular progressiva que causa a morte dos neurônios motores inferiores devido alteração no gene SMN1. Sem o comando desses neurônios, os músculos se atrofiam devido a sua hipotonicidade e fraqueza, facilitando os encurtamentos musculares e a perda de funcionalidade, mas a sensibilidade do paciente não é comprometida e toda sua função cognitiva é preservada. A prática de atividades esportivas e artísticas é uma importante aliada na qualidade de vida dos pacientes portadores de AME, levando a uma melhora no condicionamento físico, autonomia, mobilidade, auxiliando na autoestima e pensamentos positivos. Dessa forma, os objetivos do presente estudos foram verificar e analisar a influência da prática de atividades artísticas e esportivas na qualidade de vida de uma portadora. Estudo exploratório e descritivo do tipo estudo de caso, realizado com a paciente LPGSVT, do sexo feminino, 18 anos de idade, portadora de AME tipo II, reside na cidade de Campina Grande – Paraíba- Brasil. No que se refere aos preceito éticos, este estudo foi aprovado pelo comitê de ética e saúde da Universidade Estadual da Paraíba com CAAE: 74124323.2.0000.5187 e parecer: 6.434.354. LPGSVT preencheu um formulário semiestruturado, que buscou identificar dados sociodemográficos, de condições escolares, atividades diárias, histórico da doença e uso de tecnologia assistiva, em seguida foram aplicados dois questionários: o questionário de qualidade de vida (WHOQOL-Bref) e o questionário sobre atividade física (IPAQ). Os resultados dos questionários apontaram para uma boa qualidade de vida e em relação ao nível de atividade, muito ativa. Assim, este estudo de caso demonstra que há relação entre a prática de atividades físicas e a melhora da qualidade de vida, reforçando a prática de atividade artísticas e esportivas para Pessoas com Deficiência. |
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