Resumo:
O maracujazeiro é uma das fruteiras promissoras para a região Nordeste. Porém, sua produção pode ser limitada pela salinidade da água de irrigação. Com isso, objetivou-se avaliar formas de aplicação do silício para mitigar o estresse salino em mudas de maracujazeiro amarelo. O delineamento experimental usado foi o de inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos: T1: CEa 0,3 dS m-1 (Testemunha); T2: CEa 2,5 dS m-1; T3: CEa 2,5 dS m-1 + 3,5 g de CaSiO3 (via solo); T4: CEa 2,5 dSm-1 + 2,2 mL de K2SiO3 (via foliar) e 6 repetições. A adubação silicatada aplicada via solo foi de 3,5 g por planta e a adubação foliar foi de 2,2 mL/L-1 de K2SiO3, dividida em duas aplicações de 5 mL e 7,5 mL. As plantas foram cultivadas em sacos plásticos com 1 dm3 de Neossolo Flúvico e aos 65 dias foram avaliadas quanto a altura de planta, diâmetro do caule, número de folhas, fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração, índice de clorofila a, b e total, massa seca da parte aérea, da raiz e total. A irrigação com água de 2,5 dS m-1 diminui o crescimento, acúmulo de biomassa, as trocas gasosas foliares e os pigmentos fotossintetizantes do maracujazeiro amarelo cv. 'SCS437 Catarina'. Aplicação de silicato de cálcio via solo melhora as trocas gasosas foliares do maracujazeiro, porém aplicação de silicato de potássio melhora as trocas gasosas foliares e o índice de clorofila a do maracujazeiro sob estresse salino. O silício ligado a potássio aplicado via folha é mais adequado para o maracujazeiro amarelo cv. 'SCS437 Catarina' sob estresse salino.
Descrição:
BARBOSA, L. C. S. Formas de aplicação de silício para mitigar estresse salino em mudas de maracujazeiro amarelo. 2024. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2024.