Práticas de oralidade e escrita no ensino de língua portuguesa: reflexões a partir do estágio supervisionado

Abstract

O presente trabalho intitulado de Práticas de oralidade escrita no ensino de língua portuguesa: reflexões a partir do estágio supervisionado - EJA/MÉDIO, buscou discutir a importância que procedimentos discursivos de oralidade e escrita podem desempenhar nas atividades de ensino e aprendizado da Língua Portuguesa. E, ainda, apresentou as relações que se estabeleceram entre as duas modalidades em questão (oral e escrito), levando o aluno a compreender que o uso da língua é legitimado de acordo com as intenções, interlocutores envolvidos e aos contextos em que são enunciados. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica amparada por elementos da observação da prática docente de língua portuguesa e surgiu a partir da minha experiência do estágio supervisionado na escola básica. Como suporte teórico algumas contribuições de Irandé (2003), PCN (1998),Geraldi (2006), Marcuschi (2000) entre outros. Conclui-se que estratégias de ensino tradicionais, ainda presentes nas escolas, atribuem maior valor ao texto escrito, ignorando o fato de que, a fala e a escrita apresentam os mesmos traços, porém, a diferença entre às mesmas, ocorrem precisamente na perspectiva do uso. As escolas ainda se ressentem de estratégias voltadas para a oralidade, sendo necessário instrumentalizar os professores para que não se crie um fosso entre a língua oral e a língua escrita.