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Nos últimos anos, as mudanças frenéticas no mundo do marketing intensificaram a competição
por atenção no mercado, impulsionando as marcas a repensarem suas estratégias visuais. O
minimalismo no design, caracterizado pela simplicidade, clareza e funcionalidade, emergiu
como uma abordagem popular para modernizar identidades visuais, alinhando as marcas às
demandas contemporâneas por autenticidade, transparência e sustentabilidade. Este ensaio
teórico explora os fatores que levam marcas consolidadas a adotar o minimalismo e como essa
abordagem visual indica transformações mais profundas nos valores empresariais. O estudo
aborda também os desafios do rebranding minimalista, incluindo riscos de alienação de
consumidores tradicionais e possíveis perdas na identidade histórica das marcas. A análise
inclui exemplos de empresas tradicionais, como Johnson & Johnson, Porto Seguro e Pringles,
que passaram por processos de rebranding minimalista, demonstrando motivações e os
resultados alcançados em termos de reposicionamento no mercado. Os principais achados
indicam que o rebranding minimalista redefine identidades corporativas ao equilibrar inovação
e tradição, respondendo às exigências do mercado e do consumidor moderno. Contudo, também
revela riscos, como a alienação de consumidores leais e a perda de elementos históricos da
identidade da marca. Casos analisados mostram que, quando aplicado estrategicamente, o
minimalismo pode fortalecer o reposicionamento de marcas em um mercado saturado, enquanto
reflete valores empresariais mais modernos e sustentáveis. |
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