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Este estudo investiga as interações entre moda, memória e identidade cultural em Ingá (PB) durante as décadas de 1940 a 1960. Partindo da premissa de que a moda não apenas reflete as tendências externas, mas também representa uma expressão profunda das transformações sociais e econômicas locais, o trabalho explora como essas dinâmicas se integraram à história da cidade. Através de uma análise detalhada, examinamos como a reinvenção da moda do pós-guerra, bem como o contexto do algodão, não só influenciaram os padrões de vestimenta, mas também moldaram os valores e aspirações da comunidade de Ingá. Destacamos especialmente a forma como as tendências globais foram apropriadas pelos grupos sociais locais, revelando como a moda não apenas permitiu a expressão individual, mas também serviu como um espelho das mudanças culturais e sociais em curso. Para a realização do trabalho, a pesquisa abrangeu jornais, livros de memórias, revistas e fotografias. O aporte teórico se baseia na Nova História Cultural de Pesavento (2009), em Lipovetsky (1989), ao analisar as transformações rápidas da moda, e em Crane (2006), relacionando a história do cotidiano. A pesquisa analisa como a moda em Ingá, entre as quatro primeiras décadas do século XX, refletiu transformações sociais e culturais locais, sendo uma forma de expressão da identidade e adaptação às influências externas. |
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