Resumo:
O presente artigo analisa a moralidade da era vitoriana através de duas obras: The Strange Case of
Dr. Jekyll and Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson (1886) e The Importance of Being Earnest,
de Oscar Wilde (1895). Objetivamos comparar as duas obras em questão e aventarmos como
Stevenson e Wilde materializam textualmente uma crítica à fachada moralista presente no preíodo
vitoriano (1837-1901). Esta pesquisa está alicerçada nas seguintes contribuições teóricas e críticas:
Carvalhal (2006) e os seus estudos sobre literatura comparada, Coutinho (2008) e as suas
problematizações sobre o texto literário, o entendimento de Candido (2006) sobre os fatores
externos que se tornam internos no texto literários e as contribuições de Hobsbawn (1972) e
Carreira (2018) sobre a estruturação do período vioriano. Esta é uma pesquisa bibliográfica,
qualitativa e interpretativista, pois trabalhamos com a interpretação, análise de textos literários e o
seus respectivos valores estéticos. Ao desenvolver esse exame analítco, destacamos que as obras
criticam o período vitoriano de duas maneiras: Stevenson concebe uma trama em que um
personagem vive uma vida dual, ou seja, Jekyll e Mr. Hyde são a mesma pessoal, mas o médico
simboliza a fachado moralista e Hyde surge como o representante da vida privada. Em Wilde, o
escritor irá utilizar da ironia fina ensejando criticar o moralista presente na sociedade vitoriana.
Descrição:
SILVA FILHO, Josinaldo Francelino da. Por trás das cortinas: uma análise comparativa da moral na era vitoriana por meio das obras "The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde" e "The Importance of Being Earnest". 2024. 16f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2024.