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Este estudo, ancorado na Linguística Aplicada (Pennycook, 2001), analisa, investiga e reflete sobre a prática docente de uma professora de Língua Inglesa da rede estadual da Paraíba diante de situações do ensino de língua inglesa para um estudante com Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme DSM-5 (APA, 2013). Propomos uma discussão que observa questões sobre a formação do professor (Oliveira, 2020; Carvalho, 2019), ainda, a presente investigação embasa-se nas pesquisas das Ciências do Trabalho (Amigues, 2004; Saujat 2004) e nas contribuições do Interacionismo Sociodiscursivo (Bronckart, 1999). Esta pesquisa qualitativa adota como instrumento de análise, textos produzidos pela docente em um diário reflexivo, com o objetivo de compreender suas vivências e representações sobre o trabalho, através de um estudo de caso. Os resultados evidenciam que o maior impacto de um processo educacional recai diretamente sobre o professor, que muitas vezes se vê desamparado diante das exigências escolares e da complexidade da prática pedagógica inclusiva. A ausência de formação adequada, a dificuldade em encontrar metodologias eficazes para atender diferentes perfis de aprendizagem e a falta de articulação entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado tornam o trabalho docente ainda mais desafiador. |
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