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Caracterização laboratorial de anticorpos irregulares como garantia de segurança transfusional

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dc.contributor.author Lemos, Maria Fernanda Ramalho Pereira
dc.date.accessioned 2025-07-17T14:32:59Z
dc.date.available 2025-07-17T14:32:59Z
dc.date.issued 2024-11-22
dc.identifier.other CDD 612.1
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/34296
dc.description LEMOS, Maria Fernanda Ramalho Pereira. Caracterização laboratorial de anticorpos irregulares como garantia de segurança transfusional. 2024. 64 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2024. pt_BR
dc.description.abstract As transfusões sanguíneas podem eventualmente trazer riscos ao receptor, como a transmissão de doenças e o desencadeamento do processo de aloimunização. A aloimunização ocorre quando o organismo produz anticorpos em razão da exposição a um antígeno não próprio, seja por transfusão sanguínea, gestação ou abortos espontâneos, e em menor frequência por doenças autoimunes, fatores genéticos e a alimentação. O presente estudo teve como objetivo caracterizar os anticorpos irregulares (aloanticorpos) dos pacientes atendidos pelo Hemocentro, com base nos prontuários, para viabilizar transfusões de sangue seguras. Tratou-se de um estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no Hemocentro Regional de Campina Grande - PB, através da análise dos prontuários de pacientes referentes ao período de janeiro de 2022 a junho de 2024. A pesquisa dos anticorpos irregulares foi realizada através da técnica de gel centrifugação (coombs indireto) e a identificação dos AI realizada através de um painel de hemácias, usando a técnica em tubos com hemácias fenotipadas. Entre os 72 pacientes incluídos, observou-se uma predominância do gênero feminino (68,06%; n=49) e da faixa etária de 61 a 80 anos (27,78%; n=20), com prevalência do grupo sanguíneo O positivo (36,12%; n=26). Com relação ao histórico transfusional, a maioria dos pacientes, 41,7% (n=30), iriam realizar sua primeira transfusão. Quanto à presença de aloanticorpos, 45,83% (n=33) expressaram apenas um anticorpo, enquanto 38,89% (n=28) tiveram especificidade indeterminada. A análise dos 61,11% (n=44) dos AI identificados, revelou que o sistema Rh foi o mais frequente, com 23,61% (n=17) dos anticorpos identificados, sendo o Anti-D o mais prevalente (8,33%; n=6). Entre as associações de aloanticorpos, Anti-k + Kpb + Lub foi a mais comum (5,56%; n=4). Na categoria "1ª transfusão", o grupo dos "Indeterminados" prevaleceu com 39,28% (n=11), contudo nos aloanticorpos específicos, o Anti-D e Anti-E apareceram em 10,71% (n=3) dos casos, enquanto que entre os politransfundidos, o Anti-K predominou com 16% (n=4). Os resultados destacam a relevância da identificação e caracterização de aloanticorpos para a segurança transfusional em qualquer paciente. Esta prática contribui significativamente para um atendimento mais eficaz, permitindo maior personalização nas estratégias transfusionais e, consequentemente, na redução dos riscos associados à aloimunização. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientadora: Prof.ª Dr.ª Patrícia Maria de Freitas e Silva. pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Anticorpos Irregulares pt_BR
dc.subject Reações Transfusionais pt_BR
dc.subject Grupos Sanguíneos pt_BR
dc.title Caracterização laboratorial de anticorpos irregulares como garantia de segurança transfusional pt_BR
dc.type Other pt_BR


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