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Na sociedade moderna, a educação se apresenta mediante uma dubiedade contraditória. Isso porque, atua como um mecanismo de reprodução da estrutura socioeconômica desigual e, ao mesmo tempo, como uma possibilidade de ascensão social, sendo esta última atribuição contraditória em meio à configuração qualitativa que a educação escolar pública, aquela que está disponível a massa popular, adquiriu ao longo do tempo. Nesta perspectiva, emerge a iniciativa de instituições e sujeitos, com vistas a amenizar as deficiências da educação escolar pública e criar meios para a continuação da escolarização em uma sociedade que estreitou as relações da educação com o mundo do trabalho. Este é o caso do curso pré-vestibular comunitário oferecido pela Universidade Estadual da Paraíba, o qual será exposto aqui sob a ótica analítica das dimensões sociais e dos desafios pedagógicos que entornam sua elaboração/execução. Concomitantemente atrelada a essa abordagem inicial, sinalizam-se os desafios para a construção do conhecimento geográfico em função da carga horária reduzida e fragmentada. Tendo sido diagnosticados inúmeros impasses para compactar, de acordo com a proposta pedagógica do curso, os conteúdos geográficos em um plano de diálogo crítico social. Neste sentido, propôs-se como projeto de intervenção a utilização das redes sociais, especificamente o Facebook, como ferramenta complementar no ensino presencial. A partir dos resultados obtidos, foi possível perceber a amenização dos problemas oriundos da pouca carga horária e, consequentemente, as melhorias no processo de ensino-aprendizagem. |
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