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Este trabalho tem como objetivo compreender se os indicadores ESG (ambiental, social e de
governança) são capazes de contribuir para a predição do desempenho financeiro (ROA) das
empresas, utilizando-os como variáveis preditoras, em diferentes modelos de aprendizado de
máquina. Para isso, foram utilizados modelos de classificação como Random Forest,
K-Nearest Neighbors, Regressão Logística, SVM, entre outros, a um banco de dados obtido
da plataforma Refinitiv Eikon, que possui informações de empresas de diversos países entre
1998 e 2024. Após o tratamento e padronização dos dados, o ROA foi transformado em
variável binária por meio de clusterização, possibilitando a análise preditiva. Os resultados
indicaram que o pilar ambiental do ESG apresentou maior relevância na no impacto do
desempenho financeiro, enquanto os fatores social e de governança mostraram impacto
estatisticamente não significativo. Entre todos os modelos testados, o Gradient Boosting
obteve o melhor desempenho, embora possua limitações quanto à generalização. Percebe-se
que, embora os indicadores ESG tenham potencial explicativo sobre a performance financeira,
sua aplicação isolada em modelos preditivos ainda mostram desafios. Recomenda-se, para
estudos futuros, a inclusão de outras variáveis e a adoção de outros modelos de aprendizado
de máquina |
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