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Os debates em torno da Educação de Jovens e Adultos (EJA) têm aumentado,
consideravelmente, desde 1940. Contudo, muitos desafios ainda permanecem neste campo,
sobretudo aqueles relacionados ao enfretamento do analfabetismo, bem como a questão da
construção de um currículo específico a esta modalidade. Com a Constituição Federal de
1988, após a Ditadura Militar, a EJA assumiu um caráter de Ensino Supletivo, continuando
com características assistencialistas. Desde então, muitos programas foram criados, sem
contudo, resultar na superação das dificuldades mencionadas. Assim, devido à falta de uma
gestão que se preocupasse com a Educação de Jovens e Adultos, esta não alcançou o objetivo
de formar cidadãos críticos e participativos na sociedade. Diante de tantos desafios, o presente
trabalho objetiva discutir a importância de um currículo específico para EJA, currículo este
que possa subsidiar a educação, contribuindo de forma ímpar e singela para o processo de
ensino e aprendizagem dos jovens e adultos. Na composição das discussões sobre currículo,
buscamos aporte teórico em: SILVA (2005), GRISAY (2004), APPLE (2002), SAVIANI
(2003), entre outros. Nas discussões sobre a Educação de Jovens e Adultos, por sua vez,
dialogamos com PAIVA (1997), BEISEIGEL (2003), além dos documentos oficiais do
Ministério da Educação e da UNESCO. Apoiando-nos em uma pesquisa bibliográfica,
identificamos como principal resultado a importância que as propostas ofertadas e em curso,
para a Educação de Jovens e Adultos, sejam consideradas na construção de propostas
curriculares alternativas, adequadas às necessidades de aprendizagem e a realidade vivenciada
pelas pessoas jovens e adultas, como direito e condição plena de cidadania. |
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