Resumo:
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode comprometer a qualidade de vida dos acometidos. Sua terapêutica inclui intervenções não farmacológicas e o uso correto de fármacos anti-hipertensivos. No entanto, o acesso a medicamentos no Brasil, não é homogêneo, ou acontece de forma irracional. Baseado neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar os custos anuais da terapêutica farmacológica usada na HAS para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para o usuário, estabelecendo possíveis relações entre custos e adesão terapêutica. Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado com 101 pacientes portadores de HAS, cadastrados no Programa de Atenção Farmacêutica do Serviço Municipal Saúde de Campina Grande – PB. Foram incluídos dados sócioeconômicos, custos da terapêutica farmacológica, e hábitos em saúde. Para análise dos dados, utilizou-se o software SPSS versão 17. Observou-se predominância de indivíduos do gênero feminino, com renda per capta média de R$ 295,27. Os fármacos metoprolol e nimodipino, responderam pelos maiores custos anuais para o SUS e para o usuário, respectivamente. Quanto aos hábitos de autocuidado em saúde, 87,1% afirmaram cumprir com a terapêutica e 44,6% apontaram o Farmacêutico como provedor de informações sobre o uso de medicamentos. Desse modo, estes resultados reforçam a importância e eficácia da Atenção Farmacêutica na adesão do paciente, no uso racional de medicamentos e dos recursos financeiros disponíveis.
Descrição:
MALHEIRO, J. P. T.
Terapêutica farmacológica para hipertensão arterial: uma análise de custo e adesão. 2011. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.