Resumo:
INTRODUÇÃO Desde o início de sua vida o homem tenta tratar todas as injurias causadas
ao seu corpo e nesse âmbito as plantas conseguiram um lugar de destaque. Sabendo que a
flora brasileira propicia uma grande variedade de plantas que podem ser usadas pela
população como fitoterápicos, esse trabalho foi desenvolvido com a intenção de verificar o
uso popular feito por raizeiros e comparar com o uso descrito na literatura.
METODOLOGIA Este trabalho tratou-se de um estudo quali-quantitativo com ênfase na
análise qualitativa dos dados coletados. A pesquisa foi realizada nas feiras livres de plantas
medicinais na cidade de Campina Grande - PB. RESULTADOS E DISCUSSÃO A maioria
da população estudada pertence ao gênero feminino. A maior parte do aprendizado sobre o
manejo com plantas medicinais vem dos familiares através das gerações. 18 plantas foram
citadas pelos raizeiros, para uso no tratamento de feridas, das quais 5 não foram encontradas
com indicações, na literatura consultada, para esse fim. As plantas João Mole, Cumarú,
Cáscara Sagrada, Jurema Preta e Juá não possuem indicação na literatura científica consultada
para o tratamento de feridas. Dentre as mais citadas estão o Cajueiro Roxo, Barbatimão e
Quixabeira. As plantas Babosa e Quina-Quina possuem uso restrito a alguns tipos de feridas.
Os comerciantes afirmaram não ter conhecimento sobre efeitos adversos ou sobre os
diferentes tipos de feridas. CONCLUSÃO A variedade de plantas usadas para o tratamento
de feridas é extensa na cidade de Campina Grande - PB. Compreende-se com esse trabalho
que o conhecimento popular sobre plantas medicinais para o tratamento de feridas é vasto.
Descrição:
SOUZA, D. R.
O conhecimento sobre fitoterápicos no tratamento de
feridas. 2013. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2013.