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O objetivo desta pesquisa foi avaliar in vitro a resistência à fratura de pinos estéticos
pré-fabricados. Trinta incisivos bovinos, previamente selecionados através da
comprovação de ausência de alterações nos canais radiculares, tiveram a coroa
seccionada, promovendo um remanescente coronário de 2mm. Foi realizado
tratamento endodôntico e obturação de todos os espécimes, que foram organizados
em três grupos: GI (Controle), GII (Pinos Cônicos de fibra de vidro), GIII (Pinos de
Dupla Conicidade de fibra de vidro). O GI teve o canal radicular obturado com guta
percha, o GII e GIII com guta percha no 1/3 apical e pino cônico nos 2/3 cervicais E
pino de dupla conicidade nos 2/3 cervicais, respectivamente. Os espécimes foram
submetidos à simulação de carga oclusal, através da aplicação de cargas de
compressão originadas pela máquina universal de ensaios (Instron 5582), o qual
ocorreu até que os elementos sofressem fratura. Foi analisado o tipo de fratura
sofrido por cada elemento e observado a quantidade de quilograma/força suportado
em cada caso. Após análise dos dados, verificou-se que não houve diferença
estatisticamente significante entre os grupos I, II e III quanto a resistência â fratura,
embora tenha havido uma maior prevalência de fraturas coronárias em GII, GIII, GI
em ordem decrescente. Deste modo, concluiu-se que os pinos de fibra de vidro préfabricados
não
alteram a resistência à fratura, no entanto apresentaram uma maior
chance de recuperação do elemento dentário caso o mesmo sofra fratura. |
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