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O Estágio deve ser o espaço no qual o professor em formação tem a oportunidade
de refletir sobre a atuação docente, bem como sobre as implicações que envolvem
todo o contexto educacional. A presente pesquisa visa a analisar as contribuições do
processo de Estágio para os futuros professores, bem como a perspectiva que eles
concebem quanto à aplicabilidade dos gêneros textuais nas aulas de Língua
Portuguesa. Inicialmente, trazemos algumas considerações sobre a dinâmica do
Estágio, baseando nossas análises nos pressupostos de Pimenta; Lima (2011),
Imbernón (2011) e Tardif (2010), que trarão fundamentos sobre a sua importância,
tanto para a formação inicial quanto para a formação continuada. Apresentamos
também algumas discussões feitas por Barreiro e Gebran (2006) sobre as etapas de
desenvolvimento do Estágio, bem como aspectos sobre a construção da identidade
docente trazidos por Guedes (2006). Com relação aos gêneros, focamos nosso
estudo nas reflexões de Bakhtin (1997), Marcuschi (2008), Bronckart (2003),
Cristóvão; Nascimento (2008), Machado (2005), Barbosa (2000) e os PCN (2000).
Quanto ao tratamento que os gêneros têm recebido nas aulas de Língua Portuguesa
bem como nos materiais didáticos, abordamos as ideias sinalizadas por Lopes-rossi
(2008) e Rojo (2008). E por fim, por ser uma pesquisa de natureza qualitativointerpretativa,
analisamos cinco relatórios de regência e aplicamos questionários, a
fim de detectarmos indícios quanto ao espaço que os gêneros ocuparam, ou não,
nas aulas desenvolvidas pelos estagiários. Confrontamos os dados levantados e
chegamos aos resultados finais deste estudo, os quais foram de muita relevância ao
percebermos que os gêneros têm sido instrumentos facilitadores para a abordagem
de muitos conteúdos e competências discursivas. |
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