Resumo:
A adesão ao tratamento medicamentoso nas doenças crônicas, como a hipertensão
arterial sistêmica e o diabetes mellitus, é um fator de importância tanto clínica quanto social.
Este estudo tem o objetivo de investigar o grau de adesão à terapêutica e avaliar o grau de
conhecimento dos pacientes sobre suas patologias e o tratamento. É um estudo descritivo,
com abordagem quantitativa do tipo documental. Foram utilizados como instrumento de
coleta de dados o teste de Morisky-Green (TMG) e o teste de Batalla (TB), além da análise
dos dados das fichas de cadastro e acompanhamento dos usuários do programa Hiperdia.
Houve predominância de usuários do gênero feminino (74,3%), casados (68,6%), aposentados
(53,3%), adultos (53,3%), com média de idade de 58,27 ± 12,52 anos, possuindo renda
familiar mensal entre 1 e 3 salários mínimos (86,7%), com nível de escolaridade de 1º grau
incompleto (51,4%) e um número médio de pessoas por domicílio de 3,43 ± 1,53. Para o
TMG houve uma prevalência de indivíduos não aderentes (76,2%). O tipo de comportamento
predominante no TMG foi não intencional. Para o TB houve uma predominância de adesão
(68,6%). Especificamente para os usuários diabéticos o nível de adesão foi de 39,1% no TMG
e de 87% no TB. O baixo percentual de adesão ao tratamento farmacológico constitui uma
barreira a ser enfrentada pelos usuários do programa Hiperdia, os quais necessitam do apoio
da equipe multiprofissional da Estratégia Saúde da Família para melhorar o tratamento e
adquirir uma qualidade de vida.
Descrição:
SILVA, W. H. da.
Avaliação da adesão ao tratamento farmacológico em usuários do Programa Hiperdia. 2014. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.