Resumo:
O estudo avaliou a patogenicidade do fungo Beauveria bassiana sobre cupins
urbanos, pois esses insetos causam prejuízos econômicos, danificando
construções e objetos domésticos. O controle biológico não é poluente, não
provoca desequilíbrios biológicos, é duradouro aproveitando o potencial
biótico do ecossistema. O uso de fungos entomopatogênicos é uma boa
alternativa devido aos custos e a preservação do meio ambiente, pois esses
patógenos não causam perigos à saúde de mamíferos, ao contrario do
controle químico que muitas vezes prejudica a saúde humana e ocasiona
efeitos maléficos em inimigos naturais desse tipo de praga urbana. O ninho
dos térmitas foi coletado em residência localizada no centro da cidade de
Campina Grande, foram utilizados 40 indivíduos entre soldados e operários,
arranjados em 4 placas de Petri com papel filtro contaminados com o inóculo
de B. bassiana , tendo 10 térmitas em cada placa.No experimento de
laboratório foi confirmado a dosagem cupinicida de inóculo de B. bassina por
contato direto, recomendada pela Itaforte (fornecedora do fungo B. bassiana),
o tempo médio floração do micélio foi de 4 dias, onde todos os insetos
contaminados morreram depois do 5° dia da contaminação. A avaliação se
deu após 24 horas da contaminação dos termitas pelo inóculo de B. bassiana
com observações diárias por cinco dias consecutivos. A utilização do B.
bassiana mostrou-se que é uma excelente alternativa no controle biológico de
cupins urbanos, após 5 dias de inoculação em condições de laboratório todos
os indivíduos contaminados com o fungo estavam mortos e com germinação
de micélio. O presente estudo vem confirmar que o método de inoculação por
contato direto de fungo B. bassiana foi eficiente no potencial de
patogenicidade sobre cupins.
Descrição:
SILVA, R. P. da. Patogenicidade de Beauveria bassiana (BALS.) VUILL sobre cupins urbanos. 2012. 32f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2012.