Resumo:
Em função do desenvolvimento industrial e da intensa ocupação a cada dia se torna mais notório o
intenso quadro de poluição dos corpos aquáticos, fazendo com que a questão do tratamento de água seja
vista como de importância fundamental para que a população abastecida receba água segura e de boa
qualidade. Um dos agravantes desse quadro é o aumento da concentração de nutrientes nesses
mananciais, fazendo com que o fenômeno da eutrofização se instale e se intensifique cada vez mais.
Uma das grandes consequências dessa eutrofização é o aumento da comunidade fitoplanctônica, em
especial as cianobactérias, que além de provocar a redução do oxigênio dissolvido, e outras mudanças na
qualidade da água, também podem liberar as cianotoxinas. O gênero Microcystis abordado nessa
pesquisa têm sido o responsável por mais de 65% dos casos de intoxicação em seres humanos e animais.
Esse gênero é capaz de produzir cianotoxina, que tem ação hepatotóxica. Além disso, a espécie
Microcystis aeruginosa é a mais comumente associada a floração ao redor do mundo. Em razão dessas
características da Microcystis aeruginosa, o presente trabalho avaliou a remoção dessa espécie através
do processo de coagulação, floculação e sedimentação com o uso do coagulante sulfato de alumínio,
geralmente utilizados no tratamento convencional de água de abastecimento. Os ensaios foram feitos em
bancada fazendo uso do Jar-Teste e variando as dosagens do coagulante e os valores do pH de
coagulação. Os resultados apontaram a possibilidade de remoção de até 90% das células e de até 80% de turbidez.
Descrição:
OLIVEIRA, A. de. Remoção de Microcystis aeruginosa por coagulação, floculação e sedimentação utilizando sulfato de alumínio. 2014. 15f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.