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Este trabalho foi desenvolvido no município de Paudalho – PE, visando-se
avaliar nove cultivares de amendoim quanto a intensidade de infestação de
duas espécies de insetos-praga (Empoasca kraemeri e Stegasta bosquella).
Para instalação do experimento, o plantio foi realizado em semeadura manual,
no espaçamento de 0,5 m x 0,2 m, com duas sementes cova
. A unidade
experimental foi constituída por três fileiras de 5,0 m, totalizando 7,5 m
(1,5 m
x 5,0 m) e a área útil constituída por uma fileira de 4,0 m, totalizando 2,0 m
(0,5 m x 4,0 m). Para avaliação da densidade populacional de E. kraemeri,
foram verificadas visualmente o número de ninfas nas três folhas
completamente expandidas do ápice, na face superior e inferior do limbo de
cada folíolo, na haste principal da planta. Para avaliação de S. bosquella, foi
verificada visualmente a presença/ausência de perfurações simétricas em cada
um dos quatro folíolos da primeira folha completamente expandida do ápice da
haste principal. As amostragens dos insetos foram iniciadas a partir dos 17 e
40 dias após a emergência (DAE) das plântulas, totalizando sete e cinco
avaliações ao longo do ciclo da cultura do amendoim, respectivamente para E.
kraemeri e S. bosquella, analisando-se dez plantas semanalmente por
repetição. As variáveis estudadas foram: (1) número de ninfas de E. kraemeri
folha
-1
; (2) número de plantas com ninfas de E. kraemeri; (3) número de
folíolos perfurados por S. bosquella e (4) número de plantas atacadas por S.
bosquella. A densidade média de ninfas por folha e o percentual médio de
plantas atacadas por E. kraemeri e a densidade média de folíolos perfurados e
o percentual médio de plantas atacadas por Stegasta bosquella, foram plotados
em gráfico. A flutuação do número de ninfas de E. kraemeri e do número
folíolos atacados por S. bosquella ao longo do ciclo da cultura do amendoim, foi
avaliada. Para análise estatística dos dados, foi utilizado o delineamento
estatístico em blocos ao acaso, com nove tratamentos (genótipos 270 AM, 271
AM, 280 AM, 283 AM, L7 Bege, BRS Havana, BR1, Branco Moita e BRS 151
L7) e quatro repetições. Os dados para ambas as espécies estudadas foram
avaliados pela Análise de Variância (P≤0,05) e as médias comparadas, quando
necessário, pelo teste de Tukey (P≤0,05). De acordo com os resultados
obtidos, pode-se concluir que E. kraemeri e S. bosquella apresentam padrão de
flutuação populacional diferentes, atingindo E. kraemeri seu maior pico aos 40
DAE e S. bosquella com flutuação ascendente, com densidade populacional
máxima no final do ciclo da cultura do amendoim. O genótipo Branco Moita é o
material mais promissor para estudos de resistência de plantas à E. kraemeri e
S. bosquella. |
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