Resumo:
O puerpério é considerado um período de grandes modificações para a mulher, e
vulnerabilidade para o aparecimento de transtornos psiquiátricos, sendo a depressão Pós-Parto
(DPP) o principal deles. A DPP tem início geralmente depois da quarta semana do pós-parto,
podendo se estender por até um ano. Por não haver parâmetros fisiológicos exclusivos, o
diagnóstico da DPP pode ser negligenciado ou ocorrer tardiamente. Diante dessa perspectiva,
a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) consiste num instrumento mais
utilizado para o rastreamento dos sintomas depressivos que se manifestam após o parto.
Estudo do tipo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no município de
Campina Grande, em Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF), no período de
dezembro de 2011 a maio de 2012. A amostra foi constituída por 16 mulheres que
responderam à EPDS durante a consulta de puericultura de seus filhos. Utilizou-se a técnica
de análise de conteúdo, na modalidade de análise temática. O estudo teve por objetivo de
compreender a experiência de mulheres no pós-parto ao responderem a EPDS Os resultados
encontrados mostram que o uso da escala possibilitou às mulheres uma reflexão emocional e
ainda pôde atuar na sinalização dos sintomas da DPP possibilitando diagnóstico e intervenção
precoce do enfermeiro da Atenção Básica. Conclui-se que no contexto em que foi aplicada, a
escala atuou como um instrumento válido, por ser de aplicação rápida e ter um baixo custo,
podendo ser implantada na rede de saúde pública.
Descrição:
SILVA, Y. L. R. da. Escala de depressão pós-parto de Edimburgo (EPDS): a percepção de puérperas da Atenção Básica. 2013. 34f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2013.