dc.description.abstract |
O presente trabalho tem o objetivo de contribuir para as ações de vigilância da qualidade da água do sistema de abastecimento da cidade de Campina Grande, através da utilização de um método de análise de risco. Oito pontos de amostragem (P1, P3, P4, P5, P6, P7, P8 e P9) foram escolhidos baseados na Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano, tendo sido analisados os indicadores cloro residual livre (CRL), cloro residual combinado (CRC), turbidez, cor, potencial hidrogeniônico (pH) e bactérias heterotróficas no período de abril a novembro de 2010. Os dados coletados foram representados por valores de tendência central. Foi então aplicado o método Análise do Modo e Efeito de Falhas (FMEA) para definir os riscos do sistema de abastecimento e classificá-los quanto a sua importância. Posteriormente foi empregado o método da soma ponderada para estimar o risco total de cada ponto de amostragem, baseado na importância dos riscos listados e nos valores de tendência central dos indicadores analisados. Um mapa foi gerado para representar melhor a distribuição do risco no sistema de abastecimento de água de Campina Grande. Os pontos P1, P3, P4, P5, P6 e P9, foram classificados como de risco baixo, já os pontos P7 e P8 foram classificados como de risco moderado, dada a não-conformidade da média aritmética do indicador CRL com o padrão de potabilidade. Também foi gerado um mapa levando em consideração apenas os riscos relacionados aos indicadores sentinelas, neste os pontos P1, P3 e P9 foram classificados como de risco baixo, os pontos P4, P5 e P6 como de risco desprezível, o ponto P7 como de risco moderado e o ponto P8 como de risco alto. A utilização da metodologia com os riscos relacionados aos indicadores sentinelas resultou em um mapa mais representativo da qualidade da água do sistema de abastecimento da cidade, acentuando a importância dos indicadores sentinela em ações de vigilância da qualidade da água. De maneia geral, apesar de ter havido não-conformidades em todos os indicadores com relação a Portaria 518/04 do Ministério da Saúde, a qualidade da água no sistema de abastecimento de Campina Grande encontra-se com níveis de risco aceitáveis, com exceção da região que compreende o ponto P8. |
pt_BR |