Resumo:
Tendo em vista as discussões e inovações a respeito das relações entre as novas teorias linguístico-textuais e a prática cotidiana do Ensino de Língua Portuguesa, ressaltamos a importância do texto em sala de aula ancorado na perspectiva dos gêneros textuais. Nesse sentido, surgem inquietações para que possamos analisar com minuciosidade o que merece ser destacado nas aulas de LP atualmente, já que, em alguns momentos, o texto aparece como pretexto para as análises gramaticais e textuais. Após analisarmos o trabalho com o texto na escola, notamos a necessidade de pesquisar e investigar o percurso sócio-histórico da Produção Textual, mostrando que esta foi concebida de diferentes formas ao longo das mudanças de concepções subjacentes à disciplina Língua Portuguesa. Portanto, objetivamos com a presente pesquisa analisar as fases da produção textual e compreendermos as concepções que norteiam o texto nas décadas anteriores e em pleno século XXI, fundamentados pela teoria voltada para a perspectiva sociocognitiva e interacionista de ensino como, Bakhtin (2003), Marcuschi (2007, 2008), Bunzen& Mendonça (2006, 2013), Geraldi (2003), entre outros. Dessa forma, constatamos que durante séculos a Língua Portuguesa e o texto vêm sofrendo positivas modificações, apontando caminhos promissores para o ensino contextualizado e ancorado, cada vez mais, em uma perspectiva social.
Descrição:
MONTEIRO, V. G. Z. Produção textual: da composição aos gêneros. 2014. 48f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Interface Teórico-Prática para o Ensino de Língua e Linguística)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2014.