Resumo:
O Surdo conquistou o direito de frequentar a sala de aula depois de muitas lutas, hoje as atenção convergem para inclusão na escola regular via o ensino bilíngue, ou seja, a língua de sinais como a primeira,e a Língua portuguesa como a segunda na modalidade preferencialmente escrita. Esta determinação como outros direitos constam em Leis assinadas para beneficio do público com necessidades especiais. Aquisição da Língua de sinais iniciada em tenra idade pelo surdo como língua materna possibilita ganhos na comunicação, emocional, cognitiva, na vivência familiar e social, na forma de compreender o mundo em volta, e aos pais, inicialmente, compete este papel fundamental. E, com uma base em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), o surdo poderá ingressar em sala de aula regular para dar continuação a aquisição desta e iniciar aquisição da Língua portuguesa na modalidade escrita. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo centralanalisar a viabilidade do ensino de Língua Portuguesa para o aluno surdo como segunda língua.O estudo realizado caracterizou-se como uma pesquisa inicialmente de cunho bibliográfico descritivo, com a necessidade de verificar a aplicação do bilinguismo na escola que é frequentada por alunos surdos. Fez para tanto uma pesquisa de campo. Fontes bibliográficas: Documentos oficiais (2012); Goldfeld (2010); Lopes (2011); Salles (2004); Capovilla & Capovilla (2002); Vygotsky (2008); Falcão (2011) entre outros. Concluiu-se que o uso da língua de sinais pelo surdo como língua materna possibilita ganhos para vida dos mesmos. E, que é viável o ensino de Língua portuguesa como segunda língua na educação dos surdos, contudo, para um ensino qualitativo ainda são necessário, profissionais e escolas preparados para receber este público.
Descrição:
SILVA, A. L. Ensino de língua portuguesa para surdos: das abordagens teóricas à prática pedagógica. 2013. 48f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Catolé do Rocha, 2013.