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O objetivo da presente pesquisa consiste em analisar as crenças dos professores de língua materna a respeito do código gráfico popularizado na internet, o chamado “internetês”; como também discorrer sobre a polêmica em torno da transposição deste para as produções textuais formais do âmbito escolar, a fim de elucidarmos a ação pedagógica dos profissionais da área frente a este uso inadequado da linguagem. Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa, de cunho exploratório, com abordagem metodológica para um estudo de campo, realizado no período de 28 de fevereiro a 04 de maio do ano de 2013. Para a coleta de dados foram utilizadas entrevistas abertas e semiestruturadas. Foram entrevistados 10 professores do componente curricular Língua Portuguesa, que exercem o magistério no ensino fundamental II e no ensino médio da educação básica, da rede pública de ensino, do município de Brejo do Cruz - PB. Temos como aporte teórico a teoria de “crenças de professores” da área da Linguística Aplicada e a teoria dos gêneros textuais e da adequação linguística à situação comunicativa. Deste modo, embasamo-nos em autores como: Bagno (2007), Bakhtin (2010), Madeira (2005), Marcuschi (2000, 2005, 2010a, 2010b), Xavier (2011), entre outros. Por conseguinte, a análise do corpus evidenciou a forte influência do ensino prescritivo e de uma memória discursiva advinda da Gramática Tradicional na construção e manutenção das crenças em torno do ensino linguístico e, consequentemente, nas práticas pedagógicas referentes ao uso do “internetês” no contexto escolar e na conscientização do uso adequado da linguagem nas diversas situações comunicativas. |
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