Resumo:
A obra analisada “Afinal, Carlota Gentina não Chegou de Voar?” (2013) prima pelo retrato de um mundo africano, uma vivência inserida na cultura, cujos valores, incontestáveis, são, em muitas vezes, um assombramento para a nossa visão. A importância com que essa literatura se desenha é justificada pela capacidade de integração de nossos mundos, separados pelas diferenças culturais, tão plurais e ao mesmo tempo singulares, apresentando um ser humano, tão comum, tão passível de angústia e desespero. A sua literatura nos faz “elasticar” os olhos e o coração. Em contrapartida, a obra em análise, “Bárbara no Inverno” de Milton Hatoun, apresenta uma continuação de nossa vivência, um olhar sobre os comportamentos tão triviais e cotidianos, com uma percepção clara dos problemas que, dentro da realidade de um casal, de acordo com a nossa própria subjetividade, inserida em uma convivência que facilmente se encontra em qualquer casa, de qualquer rua, de qualquer cidade. O presente trabalho visa a analisar o comportamento de dois personagens específicos em cada conto, mediante os conceitos da angústia e do desespero, à luz de Kierkegaard, além da análise filosófica do Existencialismo, sob a ótica de Jean-Paul Sartre.
Descrição:
BENTO, A. J. S. O silêncio da angústia e desespero humanos: uma análise em “Afinal, carlota gentina não chegou de voar?”, de Mia Couto e “Bárbara no inverno”, de Milton Hatoun. 2014. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2014.