Resumo:
O tabagismo, antes visto como um estilo de vida é atualmente reconhecido como
uma dependência química, que expõe os indivíduos a diversas substâncias tóxicas.
A tendência de aumento do tabagismo nas mulheres é grave, pois eleva a
vulnerabilidade do feto, da criança e do adolescente aos danos do fumo,
transformando-os em fumantes passivos. O objetivo deste estudo foi caracterizar o
grau de dependência nicotínica de mães e sua influência nos neonatos. A amostra
foi composta por 50 mães puérperas e fumantes. Como instrumento de coleta de
dados foi utilizado uma ficha com perguntas contidas no Questionário de tolerância
de Fargerstrom (QTF), acrescido de questões sociodemográficas e clínicas
relacionadas à mãe e ao recém-nascido. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de
Ética e Pesquisa da UEPB. Os resultados demonstram a maioria das mães sendo
solteiras, com idade entre 20 a 34 anos, apresentando tempo de escolaridade entre
um a oito anos e baixa dependência nicotínica. Prevaleceram-se os recém-nascidos
(RN) do sexo feminino, nascidos a termo, em peso ideal e que possuíam escore de
Ápgar no 1’ e 5’ variando de sete a dez. O estudo não apresentou alterações
consideráveis em relação a saúde do RN contudo, deve-se manter o
acompanhamento destes, pois ainda estão expostos à riscos futuros causados pelo
tabagismo passivo, seja na fase da infância ou adulta.
Descrição:
OLIVEIRA, I. de M. Caracterização da dependência nicotínica materna e sua influência nos neonatos. 2014. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.