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No Brasil observa-se um acelerado crescimento das cidades. Devido a esse
crescimento, os problemas urbanos se agravaram causando um impacto nas
condições sociais da população, deixando milhares de pessoas com os serviços
básicos inadequados, como saúde ambiental, falta de estrutura e saneamento básico
dentre outras necessidades relevantes para a promoção da saúde coletiva,
ocasionando elevada ocorrência de doenças parasitárias. As análises laboratoriais
foram feitas usando os métodos direto e de Hoffman, e os exames de pesquisa de
sangue oculto, utilizando-se do Método de Meyer. Também foram analisados 558
laudos, com o objetivo de determinar a prevalência de enteroparasitoses nos meses
de fevereiro de 2012 a dezembro de 2013. O percentual de positividade foi de 30,7%,
sendo mais expressivos os casos de parasitoses causadas por protozoários;
Endolimax nana (28,92%), Entamoeba coli (28,22%), Entamoeba histolytica/dispar
(19,64%), e Giardia lamblia (0,35%). Entre os helmintos, somente Ascaris
lumbricoides (4,29%), Trichuris trichiura (1,25%) e Strongyloides stercoralis (1,08%)
foram encontrados. A prevalência de monoparasitismo foi de 60,24%, enquanto que
o poliparasitismo foi de 39,76%, sendo as associações parasitárias mais frequentes:
Entamoeba coli e Entamoeba histolytica/ dispar (51,47%), E. histolytica/dispar, e
Endolimax nana (16,17%). A maior taxa de positividade ocorreu na faixa etária de
maiores de 60 anos. Entre os resultados positivos para enteroparasitoses, 3,51% dos
laudos apresentaram positividade para sangue oculto. Desta forma, essas patologias
ainda constituem-se num grande problema de saúde pública, o que torna o estudo do
parasitismo de fundamental importância na atualidade. |
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