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A presente pesquisa teve como objetivo analisar as diferenças quanto ao perfil axiológico em
função do sexo, em professores da rede pública estadual de ensino médio da cidade de
Campina Grande (PB). Foi utilizado o Questionário de Valores Básicos – QVB, além de uma
ficha sociodemográfica e um questionário aberto. A amostra foi composta por 253 professores
em pleno exercício da função. Os resultados demonstraram maior média para os homens no
valor sexualidade, enquanto as mulheres obtiveram maior média no valor religiosidade e na
subfunção Normativa do QVB. As percepções subjetivas do trabalho também apontaram para
um maior envolvimento delas em relação à família, religião e ao aspecto social no ambiente
laboral. Conclui-se que, mesmo entre a categoria docente, mediadora de conhecimento, há a
perpetuação de características estereotipadas da dicotomia entre os gêneros, o que ressalta a
exigência de ampliação das reflexões sexistas não somente ao alunado, mas entre seus
próprios orientadores, não somente como auxilio para uma educação para a diversidade, como
também contribuindo na quebra progressiva de identidades estratificadas entre homens e
mulheres, que só tendem a limitar o papel e a atuação de ambos, na sociedade. |
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