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Os trabalhadores da área da saúde, mais especificamente os servidores de laboratórios de análise clínicas, estão expostos a variados riscos e fatores predisponentes ao desequilíbrio biopsicossocial. Tais riscos e fatores em grande parte não são encarados com a seriedade que deveriam e, assim geram os agravos à saúde. O instrumento mapa de risco faz uma avaliação dos riscos ocupacionais, estabelecendo um diagnóstico rápido e participativo, priorizando a identificação destes pelos trabalhadores. O estudo teve por objetivo identificar e analisar os riscos a que estão expostos os servidores do Laboratório de Análises Clínicas de uma Universidade, além de elaborar propostas de melhorias, com vistas à saúde e segurança no trabalho. Foi realizado o levantamento dos riscos, aplicação de oficinas e discussões dos riscos com os servidores, a seguir foram realizadas análises dos resultados e elaborado a representação gráfica do mapa de riscos. Entre os riscos químicos encontrados, estão à fumaça de cigarro e gases oriundos dos reagentes químicos. Com relação aos riscos físicos, a temperatura elevada, iluminação excessiva, ruídos constantes e vapores quentes da autoclave. Os riscos biológicos foram o contato com as amostras biológicas, nas diversas funções desempenhadas e aerossóis infectados. Os riscos mecânicos/acidentes corresponderam à manipulação de materiais perfurocortantes, espaço físico inapropriado, estocagem de botijão de gás no laboratório e armazenamento inadequado dos reagentes químicos, além de negligência na utilização dos EPI´s. Com relação aos riscos ergonômicos, foram detectados a postura inadequadas em várias atividades, movimentos repetitivos, ausência de pausas e mobiliários inapropriados para a função. Os riscos psicológicos foram, excesso de responsabilidade, pressão intensa e acúmulo de tarefas. Houve predomínio de riscos ergonômicos em todos os ambientes do LAC, seguido dos riscos biológicos, físicos e mecânicos. Os químicos e psicológicos foram encontrados em menor escala. O ambiente que menos apontou fatores de riscos foi à coordenação, apresentando risco ergonômico e psicológico. Também verificou-se a negligência na utilização dos EPI´s e a necessidade de adesão a normas de biossegurança, bem como à inserção de programas de educação continuada. |
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