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Este artigo é um esboço acerca da institucionalização da Geografia escolar e científica no
Brasil, a partir da verificação de muitas lacunas atinentes aos reflexos da evolução do
pensamento geográfico sobre a construção da Geografia científica e escolar no Brasil. Tal
reflexão é pertinente na medida em que se faz necessário ao licenciado se posicionar frente
aos desafios do ensino da Geografia na atualidade, sobretudo porque num mundo globalizado
e fragmentado, cada vez mais complexo, o professor tem de ser capaz de mediar o ensino na
perspectiva de formar cidadãos reflexivos, capazes de compreender sua própria realidade,
tendo em vista a dinâmica espacial entre as escalas local/global e global/local; e tem de se
portar como um agente atuante na construção/formação de um espaço geográfico solidário.
Mas, para que isto aconteça, se faz necessário que o docente de Geografia construa uma boa
formação. Portanto, o estudo da epistemologia da Geografia e da evolução do pensamento
geográfico e seus reflexos no ensino, na escola brasileira, é de extrema importância para a
formação do profissional da geografia, pois a pluralidade teórico–metodológica das propostas
no campo pedagógico do ensino poderá, de certo modo, se tornar uma armadilha, fazendo
com que o ensino Tradicional da disciplina em comento se imponha frente às outras propostas
(socioconstrutivismo, psicogenética, humanista, crítica). Fez-se mister, portanto, uma breve
revisão bibliografia sobre a evolução do pensamento geográfico e seus reflexos no ensino de
Geografia no Brasil, objetivando ressaltar a importância da formação do professor,
especialmente da base epistemológica de sua formação. |
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