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O período neonatal é considerado de grande vulnerabilidade. É na primeira semana de vida
que se concentram 25% das mortes infantis no País (LANSKY S et al., 2009). A maioria das
doenças respiratórias neonatais manifesta-se nas primeiras horas de vida, por sinais de
desconforto respiratório. Estas afecções respiratórias induzirão os neonatos a necessitarem de
tratamento em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. No presente estudo a intervenção foi
realizada utilizando a manobra de compressão/descompressão, objetivando verificar a eficácia
da técnica nos neonatos de alto risco, internados na unidade de terapia intensiva do Hospital
Fundação Assistencial da Paraíba da cidade de Campina Grande-PB. Trata-se de um estudo
experimental, intervencionista, com amostra de 20 neonatos com sinais de desconforto
respiratório e diagnóstico de patologias respiratórias. Todos os neonatos selecionados
receberam a manobra de compressão/descompressão por 9 minutos, tendo os parâmetros (FC,
FR e SPO
2
) avaliados no repouso, 3
0
, 6
0
e 9
0
minuto, e no 10
0
após o término da intervenção.
Os dados numéricos foram descritos sob a forma de média e desvio-padrão, e as variáveis
categóricas, sob a forma de percentual. A análise de variância usou ANOVA de 1º via, com
teste Post Hoc Tukey, para verificar o efeito do tempo na FC, FR e SpO2. Foi considerada
significância estatística de p<0,05. As informações estatísticas foram obtidas por aplicativo
estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 19.0. Dados da amostra
comprovaram que a SPO
foi significante com p < 0,02, e FC e FR não foram considerados
estatisticamente significantes, mas houve uma diminuição da FC quando comparado o
repouso e 10’ após a intervenção. Diante do exposto conclui-se que a manobra incrementa a
oxigenação do neonato. |
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