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A gestação traz consigo diversas modificações no sistema fisiológico da mulher, os músculos abdominais sofrem estiramento para permitir o crescimento uterino, o que tende a enfraquecê-los, facilitando a ocorrência da diástase dos músculos reto-abdominais (DMRA). No puerpério, o espaço visceral retorna as condições fisiológicas apresentadas antes da gestação, mas pelo longo período de falta de uso das musculaturas abdominais, a flacidez e a menor capacidade de contração muscular permanecem, o que pode vir a prejudicar o sistema respiratório das puérperas. Estas, quando de parto transvaginal apresentam maiores valores médios da Pressão inspiratória máxima (PImáx) e da Pressão expiratória máxima (PEmáx) que as de parto transabdominal. Tal fato pode ser explicado pela presença marcante da dor, devido à incisão cirúrgica da cesárea, associada ao temor de realizar esforço com a musculatura abdominal. A presente pesquisa tem como objetivo avaliar comparativamente a força muscular respiratória, a DMRA e a cirtometria de pacientes submetidas a parto transabdominal e transvaginal. O estudo foi do tipo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, do tipo levantamento e de campo, a amostra caracterizou-se como não probabilística por acessibilidade, composta por 31 puérperas imediatas inclusas na faixa etária de 17 a 35 anos. Foi realizado em uma maternidade pública, na cidade de Campina Grande – PB. A análise de dados foi feita através do Software Graph Pad Prism 5.00, onde os dois grupos foram associados nas variáveis: PImáx, PEmáx, DMRA e cirtometria No resultado foi observada uma diferença significativa nos valores da PEmáx e da DMRA umbilical no pós- parto transabdominal comparado ao pós-parto transvaginal, o que pode causar um déficit no mecanismo de tosse dessas puérperas. Porém, não houve correlação significativa entre estes dados devido ao baixo número de indivíduos na amostra, sendo este um fator limitante do estudo. |
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