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O paciente hospitalizado frequentemente apresenta sua saúde debilitada, sua
recuperação está diretamente relacionada à atuação de uma equipe multiprofissional
que impede a propagação de infecções para outros órgãos e sistemas. Embora a
literatura comprove que as alterações orais podem gerar alterações sistêmicas, nem
todas as equipes hospitalares dispõem de um cirurgião-dentista. Diante disso, o
objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e prática da higiene oral realizada
nos pacientes internados em UTIs. Foi realizado um estudo transversal com 60
profissionais, que atuam em hospitais do Distrito Sanitário II, que responderam a um
questionário composto de dados sociodemográficos e questões sobre a higiene oral
de pacientes hospitalizados. Com base nos dados obtidos, verificou-se que há um
profissional responsável pela higiene oral dentro das UTIs dos hospitais avaliados,
contudo, nenhum hospital contava com a presença do cirurgião-dentista. Apesar de
ser relatado como um procedimento de rotina realizado três vezes ao dia, foi
verificado que não há protocolo de higiene oral. Além disso, a maior parte dos
profissionais afirmou não ter realizado treinamento ou curso quanto à higiene oral,
apesar da maioria dos participantes se sentir capaz e/ou seguro de realizá-la. Diante
desses fatos, evidencia-se a importância da inclusão do dentista na equipe
multidisciplinar em UTIs, contribuindo para o bem estar e dignidade do paciente,
com a inclusão de protocolos de higiene oral, como também na melhoria da
qualidade assistencial. |
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